PERANTE A SUSPEITA DO TOC
O educador ao observar os seguintes sintomas no aluno, deve pedir encaminhamento aos profissionais especializados como: neurologistas / psicólogos.
Os sintomas observados são:
Obsessões :
- Agressão: preocupação em ferir os outros ou a si mesmo; insultar; impulsos de agredir; - Contaminação: sujeira, germes, contaminação, pó, doenças; - Conteúdo sexual: fazer sexo com pessoas ou em situações impróprias; pensamentos obscenos; - Armazenagem e poupança: colecionar, guardar objetos inúteis; - Religião: escrupulosidade, blasfêmias, pecado, certo/errado; - Simetria: exatidão ou alinhamento; - Somáticas: preocupação excessiva com doenças; - Diversas(s): sons, palavras, números.
Compulsões:
- Limpeza/lavagem:(mãos, corpo, banho, toalhas, limpeza da casa, não tocar); - Verificação ou controle: fechaduras, portas, janelas, gás, torneiras, chuveiros, etc. - Repetições: (sair/entrar; palavras, números, parágrafos, páginas, gestos, leitura, escrita)- Contagens: objetos, janelas, portas, carros, etc. - Ordem/arranjos/seqüências, simetria ou alinhamento - Acumular/colecionar: empilhar jornais velhos, colecionar objetos inúteis)- Compulsões diversas: outros rituais mentais, fazer listas, tocar, bater de leve ou tocar em objetos, olhar.
Além das obsessões e compulsões o paciente portador de TOC apresenta inúmeras evitações como não tocar em objetos, móveis, roupas, dinheiro, bolsas. carteiras; não usar banheiros públicos, não sentar em bancos de praça, não tocar no corrimão de escadarias, trincos de porta, considerados sujos ou contaminados, que podem causar profundas interferências em suas rotinas de vida e de sua família.
PERANTE O DIAGNÓSTICO:
Após o diagnostico, o tratamento a ser feito, além de medicamentos ( se necessário), é a terapia cognitiva comportamental, a qual é realizada por psicólogos especializados.
A terapia comportamental utiliza a exposição e a prevenção da resposta para provocar o fenômeno da habituação, que consiste na diminuição gradual e espontânea dos sintomas quando se permanece repetidamente em contato com situações ou objetos que provocam medo e que de fato não são perigosos.
O educador deve centrar no modelo de aprendizagem do aluno, portanto alem das orientações recomendadas pelos profissionais que acompanham o paciente, deve proporcionar meios para as habilidades requeridas ajudando-o a realizar suas tarefas.